Relação do controle cardiorrespiratório e complacência vascular em atletas jovens competitivos

Palavras-chave: Exercício, Complacência, Atletas, Aptidão cardiorrespiratória, Adolescente

Resumo

Objetivo: Estudar as propriedades hemodinâmicas da circulação periférica e sua relação com o controle cardiorrespiratório, durante o teste de fadiga muscular anaeróbica, em jovens atletas competitivos.

Método: Nove adolescentes de nível de competição nacional e internacional foram recrutados (idade: 15.6 ± 1.9 anos; masculino = 7) e avaliados de forma cruzada. Medidas morfológicas (massa corporal, percentual de gordura corporal total e altura), pressão arterial (sistólica, diastólica, média e pulso), medidas respiratórias (espirometria e pimometria), potência e fadiga foram registradas através do teste Wingate.

Resultados: Peso, altura e massa livre de gordura foram correlacionados positivamente com os parâmetros de potência do teste Wingate (p < 0.05). Os parâmetros respiratórios de capacidade vital forçada, pico de fluxo expiratório, pressão inspiratória máxima (MIP) e pressão inspiratória máxima sustentada (SMIP) também foram significativamente correlacionados com os parâmetros de potência. Além disso, os parâmetros cardiorespiratórios da MIP e SMIP foram positivamente correlacionados com a pressão de pulso em repouso (p < 0.05).

Conclusão: O aumento da MIP e SMIP está associado a uma menor complacência arterial, o que indica que uma menor elasticidade vascular influencia uma maior resistência diafragmática e resistência do jovem atleta.

Publicado
2022-06-20
Secção
Originais
Página/s
80-85